I?ll survive!

Era domingo, eu e Nando decidimos fazer um programa cultural: ver Tiros em Columbine no Espaço Unibanco, aquele fica na Rua Augusta. Começamos a perceber que o trânsito estava assim...MEIO CAÓTICO nas redondezas da Avenida Paulista. Foi só olhar em volta que descobrimos o que se passava. Nas calçadas das Alamedas dos Jardins caminhavam individuos musculosos unidos pelas mãos, cujas camisetas deixavam seus bíceps à mostra, usando calças justas, acessórios estilosos... foi quando chegamos nos demos conta de que se tratava da Parada do Orgulho Gay que interditava a Paulista! Estacionamos o carro. Para chegarmos ao Espaço Unibanco teríamos que passar pela festança colorida. O pior é que eu estava vestida à caráter: uma sandália plataforma escandalosíssima, um casacão branco extremamente perua, o meu usual glitter e a minha bolsa de poodle cor-de-rosa morto. Acho que nunca me senti tão à vontade com minha bolsa de poodle cor-de-rosa morto. Me realizei como Drag Queen! hahahaha

Pra não passar no meio da muvuca (e pra não atrapalhar também) atravessamos a Paulista pelo metrô. No momento em que subíamos a escada rolante, na mesma velocidade, passava um trio elétrico com a Marta Suplicy e o Genuíno dando tchauzinhos de Miss cercados de petistas com bandeirinhas do partido.

O tempo estava apertado, mas conseguimos ver o filme. Excelente por sinal. "Eu recobeeeeeindu".

Saindo do cinema fomos jantar no America para comemorar um ano e sete meses (não um ano e sete meses, comemorar um ano e também comemorar sete meses). O restaurante estava no clima da Parada. O Gaydar apitava o tempo inteiro. Rolou muito Elton John e George Michael na seleção de músicas-ambiente.

Foi inusitado, engraçado.

Mas eu não ganhei balõezinhos coloridos.

Geralmente, muitos compositores só têm a inspiração necessária para escrever quando estão passando por situações ruins.
O sofrimento é inspirador. Tem gente que até corre atrás de crise em nome da arte. Cruz credo. O
Alexandre concorda comigo.

Bem, acabei fazendo uma música legal com um pedaço incompleto de letra engraçadinha. Eu e minha auto ironia.
Quem quiser se arriscar e ler....que cliqueaqui.
Não é nada demais. Sem música vai soar bobinho, já vou avisando.

Eu escrevia boas letras quando escrevia em inglês. Escrever em português é um processo doloroso. Tão doloroso que já virou letra de um outra música! hehe

Bom feriado, estou indo pro meu oasis.

Lema da semana: "Era só o que faltava". Minha vida está se transformando em uma novela mexicana com filme de ação. Help!

É nessas horas que eu gostaria que existisse um CD em que se pudesse ouvir o silêncio. Tenho certeza que existe alguma frequência do silêncio e que ele realmente pode ser ouvido. Preciso dele para me concentrar. Alguém se habilita a gravar para mim? Será que dá pra puxar o silêncio no Kazaa? No Soul Seek?

Foto legal tirada pelo meu amigo Alexandre enquanto tir?vamos fotos para um trabalho de fotojornalismo. Eu e meu cabelo tricolor: ?gua de salsicha + cor de burro quando foge + cor de nada.

Esse blog está temporariamente fora de serviço

Pelo menos enquanto eu estiver em semana de provas e trabalhos (freak out mode). Não esperem muito. =)

Enquanto eu estou fora do ar, discutam os seguintes assuntos que foram ou serão destaques da semana:

- A Hebe é uma velha tarada.

- Dia dos Namorados: Hip Hip.

- TV aberta é um saco.

- Essa história de Blogger basic tá até bonitinha, mas dá muito erro. Não estou conseguindo postar pelo bloggar.

- O tempo escapa pelos dedos. Minutos parecem durar segundos. Horas parecem durar minutos, que parecem ser segundos.

Alguma outra sugestão?

Bem, dá licença que eu REALMENTE tenho mais o que fazer agora.

As cool as Kim Deal... I mean... cooler than Kim Deal!

Quando eu crescer quero ser a Maitena.
Desde novinha, sempre quis ser cartunista. Não sei porque desisti da idéia. Nunca mais desenhei. Acho que parei de desenhar quando comecei a compor. Mudei de ramo, né...
Nós temos o mesmo tipo de humor. Quando dei uma olhada no "Mulheres Alteradas" me arrepiei de tanto que eu me identifiquei, não só com as situações propostas, mas com a própria autora, seu estilo e até a estrutura de suas charges. Pra mim, ela é como o slogan da Barbie: tudo o que você quer ser. Hehe...

De acordo com o Marcelo, existe um clone meu perambulando por aí... Foi identificado em um filme do Godard!

Nas horas vagas eu cheguei a filmar com Godard, mas isso quando eu era jovem. Anna Karina é meu nome artístico.

Li uma matéria na Folha contando sobre três pessoas que morreram pisoteadas em um Festival em Curitiba nesse fim-de-semana.

Festival ... Curitiba ... Ser pisoteada... - Tive dejavous aterrorizantes. Pra vocês verem que eu não estava brincando sobre quase ter sido pisoteada no episódio do show do Breeders...

Deve ser mal de Curitiba...