quinta-feira, setembro 25, 2003
A mais brilhante frase da semana até agora
- "Como não gosta?"
- "Não gosto, ué! É como se eu dissesse: 'Não gosto de peixe' ".
Resposta sueca do cara do Dêrrélacópters* ao deixar a voluptosa e descolada entrevistadora tatuada 'paaasssma' quando a banda por unanimidade afirmou
detestar comparações com o Gãnzinrrouzis, deixando implícito que acham o som um grande cocô hipervalorizado e que tem coisa muito melhor por aí pra se
comparar com uma banda escandinava bacana em ascensão.
*O meu blog é como o mundo da Turma da Mônica: eu tomo Tota-tóia e não gosto de Gãnzinrrouzis.
Esse episódio me fez pensar em como as pessoas ficam indignadas quando alguém fala que não gosta de uma coisa X, só porque o "geral" sempre acha que é uma maravilha.
Sempre perguntam, "O quê?? Como? Porque não gosta? Que absurdo! Tem que ter um bom motivo! Ou vou te odiar para sempre...", como se só se tivesse o direito de não gostar quem tiver uma resposta totalmente plausível para os padrões do senso comum ou uma teoria complexa que lista e detalha todos os motivos que
fazem você não gostar dessa coisa X.
Parece normal gostar de algo e não saber o motivo. Mas não gostar sempre implica em dar justificativas. É um "pecado" não gostar sem saber o
motivo, é preconceito! Se for assim, gostar de algo sem saber o motivo também não pode ser um ato preconceituoso?
Ignorante e Irracional (cuidado esse par de palavrinhas vai se repetir por várias vezes ao longo do texto)
As pessoas relacionam preconceito sempre a coisas negativas, com uma conotação pejorativa. Acabam por esquecer o real significado dessa palavra. Virou uma logomarca da ruindade.
A superficialidade do conteúdo de informações do sujeito - essa constituída muitas vezes pelo senso comum quando a conotação do preconceito é negativa - somada à sugestão que a imagem proporciona, resume toda a essência do preconceito. Sim, muitas vezes levam ao equívoco. Por isso que tanta gente prefere escrever "pré-conceito" e falar com acento, para as pessoas lembrarem. Tira-se conclusões precipitadas com o mínimo de informações sólidas. Confia-se demais na imagem e nos estereótipos.
A conclusão que se tira de um preconceito é ignorante e irracional. Se ser ignorante e irracional é bom ou ruim, vai depender do seu conceito básico de bom e ruim, o que é mais relativo ainda.
Tanto o preconceito quanto o instinto são ignorantes e irracionais, só que o contexto em que são inseridos muda seu sentido.
Não é em todas as situações que ser ignorante e irracional é sinônimo de ser uma pessoa má ou idiota.
Há momentos e situações que nos permitem ser ignorantes e irracionais sem culpa nenhuma perante a sociedade hehe. Especialmente nas coisas mais simples da vida humana, fora de qualquer regra de convivência em grupo.
O ser humano é instintivo - ignorante e irracional aaaa - demais em certos aspectos. Especialmente com música e comida. Você prova, tem uma reação instantânea: ou você gosta ou você não gosta, não existe uma justificativa racional. Por isso gostei da analogia que o moço fez com o peixe.
Moral da história: quando dentro dos parâmetros sociais, ser ignorante e irracional é algo negativo e chamamos de preconceito. Quando somos reles seres humanos, com experiências individuais que causam sensações instantâneas e por serem individuais não afetam ninguém além de nós mesmos, ser ignorante e irracional é chamado de instinto.
Portanto, (agora é importante, a chave de tudo): SE EU NÃO GOSTO DE UMA BANDA X SEM MOTIVO PLAUSÍVEL, SÓ PORQUE EU SÓ ESCUTEI E O SOM NÃO ME AGRADOU EU NÃO ESTOU SENDO PRECONCEITUOSA!EU SÓ NÃO GOSTO INSTINTIVAMENTE, NÃO TENHO CULPA DA NATUREZA QUE TENHO! Não gosto e pronto. É que nem se eu disses 'Não gosto de peixe'. ;P
Agora, quem diria! Assumo que fui preconceituosa, coincidentemente, com o Dêrrélacopters. Quando ouvi falar da banda, ou via fotos, até mesmo o logo da banda, achava que era mais uma porcaria-metida-a-poser-alternativo-ledzepeliniano-de-bonés-de-troller-sex-drugs-and-bullshit (eu tenho esse hábito, eu sei rotular e sei ser porcamente preconceituosa, porque na maioria das vezes eu acabo acertando com meu achismo). Detestei mais quando disseram que era o Novo Gãnzinrrouzis, já que não consigo gostar daquilo nem se fosse a única coisa pra se ouvir no universo.
Como péssima jornalista, não me interessei em ouvir pra tirar conclusões mais sólidas.
Surpresa! Uma dia ouvindo um CD caseiro de coletâneas no carro com o Nando, uma música me chamou a atenção. Perguntei o que era e pasmei quando ele me disse que era Dêrrélacopters. Mais tarde ouvi outras músicas para ver se eu tinha gostado mesmo da banda ou se só aquela música é que era boa para mim. Muito legal. Gostei de todas as que eu ouvi. Mas não soube dizer o porquê. Mordi a língua. Curei meu preconceito com instinto. Imagem não é nada instinto é tudo =P
(O melhor de tudo, é que eles também odeiam Gãnzinrrouzis e tomaram a comparação como ofensa hehe. Nunca confie no que dizem por aí, muito menos na mídia, confie no seu taco. Lesson learned.)
Só pra não dizerem que eu escrevi pouco ultimamente: um bônus.
O que mais música e comida têm em comum:
- Quando consumida em exagero, pode causar enjôo, dá até asco, enche o saco. Depois de um tempo comendo/ouvindo outras coisas você volta a gostar, desenjoa. Ou não. Pode tomar asco para sempre porque se tocou de que era uma porcaria.
- Muitas vezes não gostamos de um certo alimento, mas conseguimos comer e gostar de um prato que leva como ingrediente principal, o mesmo alimento. Ou não gostamos de uma banda Y, mas gostamos muito de uma certa música dessa banda. Eu não gosto de Los Hermanos (não questionem!!!) mas fico até arrepiada quando ouço Sentimental. Essa música é muito boa,já devo ter citado isso aqui algumas vezes, mas não gosto da maioria das músicas deles (não vou entrar em detalhes, dessa vez eu não gosto com motivos, tenho até uma tese sobre não gostar de Los Hermanos e ela é gigante, acho que vou fazer um FAQ).
Não vou admitir xingamentos de fãs desconsolados hehe
- "Como não gosta?"
- "Não gosto, ué! É como se eu dissesse: 'Não gosto de peixe' ".
Resposta sueca do cara do Dêrrélacópters* ao deixar a voluptosa e descolada entrevistadora tatuada 'paaasssma' quando a banda por unanimidade afirmou
detestar comparações com o Gãnzinrrouzis, deixando implícito que acham o som um grande cocô hipervalorizado e que tem coisa muito melhor por aí pra se
comparar com uma banda escandinava bacana em ascensão.
*O meu blog é como o mundo da Turma da Mônica: eu tomo Tota-tóia e não gosto de Gãnzinrrouzis.
Esse episódio me fez pensar em como as pessoas ficam indignadas quando alguém fala que não gosta de uma coisa X, só porque o "geral" sempre acha que é uma maravilha.
Sempre perguntam, "O quê?? Como? Porque não gosta? Que absurdo! Tem que ter um bom motivo! Ou vou te odiar para sempre...", como se só se tivesse o direito de não gostar quem tiver uma resposta totalmente plausível para os padrões do senso comum ou uma teoria complexa que lista e detalha todos os motivos que
fazem você não gostar dessa coisa X.
Parece normal gostar de algo e não saber o motivo. Mas não gostar sempre implica em dar justificativas. É um "pecado" não gostar sem saber o
motivo, é preconceito! Se for assim, gostar de algo sem saber o motivo também não pode ser um ato preconceituoso?
Ignorante e Irracional (cuidado esse par de palavrinhas vai se repetir por várias vezes ao longo do texto)
As pessoas relacionam preconceito sempre a coisas negativas, com uma conotação pejorativa. Acabam por esquecer o real significado dessa palavra. Virou uma logomarca da ruindade.
A superficialidade do conteúdo de informações do sujeito - essa constituída muitas vezes pelo senso comum quando a conotação do preconceito é negativa - somada à sugestão que a imagem proporciona, resume toda a essência do preconceito. Sim, muitas vezes levam ao equívoco. Por isso que tanta gente prefere escrever "pré-conceito" e falar com acento, para as pessoas lembrarem. Tira-se conclusões precipitadas com o mínimo de informações sólidas. Confia-se demais na imagem e nos estereótipos.
A conclusão que se tira de um preconceito é ignorante e irracional. Se ser ignorante e irracional é bom ou ruim, vai depender do seu conceito básico de bom e ruim, o que é mais relativo ainda.
Tanto o preconceito quanto o instinto são ignorantes e irracionais, só que o contexto em que são inseridos muda seu sentido.
Não é em todas as situações que ser ignorante e irracional é sinônimo de ser uma pessoa má ou idiota.
Há momentos e situações que nos permitem ser ignorantes e irracionais sem culpa nenhuma perante a sociedade hehe. Especialmente nas coisas mais simples da vida humana, fora de qualquer regra de convivência em grupo.
O ser humano é instintivo - ignorante e irracional aaaa - demais em certos aspectos. Especialmente com música e comida. Você prova, tem uma reação instantânea: ou você gosta ou você não gosta, não existe uma justificativa racional. Por isso gostei da analogia que o moço fez com o peixe.
Moral da história: quando dentro dos parâmetros sociais, ser ignorante e irracional é algo negativo e chamamos de preconceito. Quando somos reles seres humanos, com experiências individuais que causam sensações instantâneas e por serem individuais não afetam ninguém além de nós mesmos, ser ignorante e irracional é chamado de instinto.
Portanto, (agora é importante, a chave de tudo): SE EU NÃO GOSTO DE UMA BANDA X SEM MOTIVO PLAUSÍVEL, SÓ PORQUE EU SÓ ESCUTEI E O SOM NÃO ME AGRADOU EU NÃO ESTOU SENDO PRECONCEITUOSA!EU SÓ NÃO GOSTO INSTINTIVAMENTE, NÃO TENHO CULPA DA NATUREZA QUE TENHO! Não gosto e pronto. É que nem se eu disses 'Não gosto de peixe'. ;P
Agora, quem diria! Assumo que fui preconceituosa, coincidentemente, com o Dêrrélacopters. Quando ouvi falar da banda, ou via fotos, até mesmo o logo da banda, achava que era mais uma porcaria-metida-a-poser-alternativo-ledzepeliniano-de-bonés-de-troller-sex-drugs-and-bullshit (eu tenho esse hábito, eu sei rotular e sei ser porcamente preconceituosa, porque na maioria das vezes eu acabo acertando com meu achismo). Detestei mais quando disseram que era o Novo Gãnzinrrouzis, já que não consigo gostar daquilo nem se fosse a única coisa pra se ouvir no universo.
Como péssima jornalista, não me interessei em ouvir pra tirar conclusões mais sólidas.
Surpresa! Uma dia ouvindo um CD caseiro de coletâneas no carro com o Nando, uma música me chamou a atenção. Perguntei o que era e pasmei quando ele me disse que era Dêrrélacopters. Mais tarde ouvi outras músicas para ver se eu tinha gostado mesmo da banda ou se só aquela música é que era boa para mim. Muito legal. Gostei de todas as que eu ouvi. Mas não soube dizer o porquê. Mordi a língua. Curei meu preconceito com instinto. Imagem não é nada instinto é tudo =P
(O melhor de tudo, é que eles também odeiam Gãnzinrrouzis e tomaram a comparação como ofensa hehe. Nunca confie no que dizem por aí, muito menos na mídia, confie no seu taco. Lesson learned.)
Só pra não dizerem que eu escrevi pouco ultimamente: um bônus.
O que mais música e comida têm em comum:
- Quando consumida em exagero, pode causar enjôo, dá até asco, enche o saco. Depois de um tempo comendo/ouvindo outras coisas você volta a gostar, desenjoa. Ou não. Pode tomar asco para sempre porque se tocou de que era uma porcaria.
- Muitas vezes não gostamos de um certo alimento, mas conseguimos comer e gostar de um prato que leva como ingrediente principal, o mesmo alimento. Ou não gostamos de uma banda Y, mas gostamos muito de uma certa música dessa banda. Eu não gosto de Los Hermanos (não questionem!!!) mas fico até arrepiada quando ouço Sentimental. Essa música é muito boa,já devo ter citado isso aqui algumas vezes, mas não gosto da maioria das músicas deles (não vou entrar em detalhes, dessa vez eu não gosto com motivos, tenho até uma tese sobre não gostar de Los Hermanos e ela é gigante, acho que vou fazer um FAQ).
Não vou admitir xingamentos de fãs desconsolados hehe
sexta-feira, setembro 19, 2003
Peculiaridades sobre a vida independente na grande megápole paulistana:
Os dois lados da moeda
Um dia faz um frio de rachar, de me deixar petrificada tilintando mesmo usando quinhentos casacos mais um casulo de dois cobertores.
No dia seguinte, faz um calor tão intenso e abafado que consegue me deixar assando embaixo de uma camiseta-brinde do Derráives.
Dobra ou amassa?
Descobri que uso papel higiênico demais. Normalmente mulher gasta muito mesmo, mas eu gasto demais. Não sei se é porque eu dobro (hehe) ou se é porque fico gripada todo mês. Aliás, com essas mudanças bruscas de temperatura, haja papel e aspirina!
Pocinho
Descobri que bebo muita água. O galão de 20 litros que eu comprei na última segunda já está indo pro beleléu.
A cozinha maravilhosa às moscas
Descobri também que sou boa cozinheira. Essa semana fiz um bife à milaneza que estava estupendo! Ontem fiz uma torta salgada maravilhosa. Sem falar no meu arroz. Diliça.
Quando eu deixo de ser a filha da casa eu viro uma garota prendada, que guarda tudo de volta na geladeira, e ainda limpa a pia e LAVA A LOUÇA! É irônico você só chegar ser a filha que mamãe pediu a Deus quando não se está mais em casa todos os dias. Quando eu for pra Santos passar o fim-de-semana eu sei que passa, daí volto a ser a folgada que eu sempre fui hehehe Será que é a pressáo do ar? Será que em São Paulo eu sou uma pessoa melhor?
Luzes, câmeras... segurança!
É engraçado passar de noite pelas calçadas de certos bairros de Sampa e tomar susto com aquelas luzes de holofotes da segurança dos prédios perseguindo seus passos. É uma cena totalmente teatral, mas o mais legal mesmo disso é ter a sensação de se sentir um criminoso clandestino. (Isso é legal??) he.
Indagação do dia: O ódio criativo.
Para rer influente, bacana, ganhar fama e grana:
- Se eu me tranformar em uma revolucionária roqueira do mal eu consigo ganhar dinheiro com música?
*toca solo de guitarra gritante*
Roqueinrou, beibe! Ié!
Os dois lados da moeda
Um dia faz um frio de rachar, de me deixar petrificada tilintando mesmo usando quinhentos casacos mais um casulo de dois cobertores.
No dia seguinte, faz um calor tão intenso e abafado que consegue me deixar assando embaixo de uma camiseta-brinde do Derráives.
Dobra ou amassa?
Descobri que uso papel higiênico demais. Normalmente mulher gasta muito mesmo, mas eu gasto demais. Não sei se é porque eu dobro (hehe) ou se é porque fico gripada todo mês. Aliás, com essas mudanças bruscas de temperatura, haja papel e aspirina!
Pocinho
Descobri que bebo muita água. O galão de 20 litros que eu comprei na última segunda já está indo pro beleléu.
A cozinha maravilhosa às moscas
Descobri também que sou boa cozinheira. Essa semana fiz um bife à milaneza que estava estupendo! Ontem fiz uma torta salgada maravilhosa. Sem falar no meu arroz. Diliça.
Quando eu deixo de ser a filha da casa eu viro uma garota prendada, que guarda tudo de volta na geladeira, e ainda limpa a pia e LAVA A LOUÇA! É irônico você só chegar ser a filha que mamãe pediu a Deus quando não se está mais em casa todos os dias. Quando eu for pra Santos passar o fim-de-semana eu sei que passa, daí volto a ser a folgada que eu sempre fui hehehe Será que é a pressáo do ar? Será que em São Paulo eu sou uma pessoa melhor?
Luzes, câmeras... segurança!
É engraçado passar de noite pelas calçadas de certos bairros de Sampa e tomar susto com aquelas luzes de holofotes da segurança dos prédios perseguindo seus passos. É uma cena totalmente teatral, mas o mais legal mesmo disso é ter a sensação de se sentir um criminoso clandestino. (Isso é legal??) he.
Indagação do dia: O ódio criativo.
Para rer influente, bacana, ganhar fama e grana:
- Se eu me tranformar em uma revolucionária roqueira do mal eu consigo ganhar dinheiro com música?
*toca solo de guitarra gritante*
Roqueinrou, beibe! Ié!
Bolo de aniversário às moscas...
O Mosca no Espelho completou 2 anos de existência no último dia 1º. Pra variar, eu esqueci. =P
Para compensar meu esquecimento e comemorar esta tão marcante data, ele vai digievoluir.
I´m talking about revolution, baby!
Casa nova, ambiente novo, visual novo, nova realidade!
Meu blog vai acompanhar a mesma fase de transição pela qual estou passando.
Em breve. Por enquanto eu ainda vou estar por aqui.
Uhu.
O Mosca no Espelho completou 2 anos de existência no último dia 1º. Pra variar, eu esqueci. =P
Para compensar meu esquecimento e comemorar esta tão marcante data, ele vai digievoluir.
I´m talking about revolution, baby!
Casa nova, ambiente novo, visual novo, nova realidade!
Meu blog vai acompanhar a mesma fase de transição pela qual estou passando.
Em breve. Por enquanto eu ainda vou estar por aqui.
Uhu.
sexta-feira, setembro 12, 2003
Momento "eu voltei a ter 16 anos de idade":
Não tenho o costume de postar letras de música, mas essa pérola profunda da poesia roqueiraescrita por tiazonas caminhoneiras roucas e histéricas que urinam no palco e só sabem fazer músicas usando os mesmos 5 acordes será a grande exceção. Por incrível que pareça eu vou postar uma letra do L7!
I still get angry
I still get sad
And the losers still drive me mad
And I wonder
If I have anything to say anymore
Oh yeah I wonder if i have anything to say
Except the masses are asses
They're all asses
Things still piss me off
And things still make me cry
Poetry's in motion but not in mind
Poetry's in motion but not in my mind
Poetic justice will come in time
And I just have to laugh
I just have to laugh
Because the masses are asses
We're all asses
Masses are asses every day
Masses are asses in every way
*Grunhidos*
Não gostou? EntãoSHOVE it! hehe
Bah.
Não tenho o costume de postar letras de música, mas essa pérola profunda da poesia roqueira
I still get angry
I still get sad
And the losers still drive me mad
And I wonder
If I have anything to say anymore
Oh yeah I wonder if i have anything to say
Except the masses are asses
They're all asses
Things still piss me off
And things still make me cry
Poetry's in motion but not in mind
Poetry's in motion but not in my mind
Poetic justice will come in time
And I just have to laugh
I just have to laugh
Because the masses are asses
We're all asses
Masses are asses every day
Masses are asses in every way
*Grunhidos*
Não gostou? Então
Bah.
domingo, setembro 07, 2003
quinta-feira, setembro 04, 2003
Jobless. But it feels so good!
Perdi o emprego e saí para comemorar com meu pai.
Sem brincadeira.
Fomos ver "Lisbela e o Prisioneiro". Bacana.
I'm free! Tenho minha vida de volta!
Vou comemorar mais ainda no sábado. Show da Drosóphila, vai ser muito divertido.
Parece que um episódio importante vai começar na minha vida. Novo emprego, nova cidade, nova rotina, nova vida. Aguardem e torçam comigo.
Édipa
Engraçado. Ontem meu pai encontrou um colega de trabalho. O apelido do cara é "Alto-falante". Com L mesmo. Porque ele é alto e falante. O tagarela pensou que eu era namorada do meu pai!
"- Sua filha tem 19 anos? A minha namorada tem 23!"
Show da Drosóphila - Dados
Trip Dancing Bar
Rua Fradique Coutinho, 1002 - Vila Madalena - São Paulo-SP
Tel: (11)3814-5665 e (11)3814-7498
Preços:
Homens R$20 de Consumação
Mulheres R$10 de Consumação
Lista VIP
Envie seu nome para: promocao@tripbar.com.br
Homens: R$15 de Consumação
Mulheres: R$7 de Consumação
Até meia noite garotas entram na faixa!
Forma de pagamento: Dinheiro, Cheque (após consulta), Rede Shop, Dinners, Visa, Credicard e Visa Electron.
Perdi o emprego e saí para comemorar com meu pai.
Sem brincadeira.
Fomos ver "Lisbela e o Prisioneiro". Bacana.
I'm free! Tenho minha vida de volta!
Vou comemorar mais ainda no sábado. Show da Drosóphila, vai ser muito divertido.
Parece que um episódio importante vai começar na minha vida. Novo emprego, nova cidade, nova rotina, nova vida. Aguardem e torçam comigo.
Édipa
Engraçado. Ontem meu pai encontrou um colega de trabalho. O apelido do cara é "Alto-falante". Com L mesmo. Porque ele é alto e falante. O tagarela pensou que eu era namorada do meu pai!
"- Sua filha tem 19 anos? A minha namorada tem 23!"
Show da Drosóphila - Dados
Trip Dancing Bar
Rua Fradique Coutinho, 1002 - Vila Madalena - São Paulo-SP
Tel: (11)3814-5665 e (11)3814-7498
Preços:
Homens R$20 de Consumação
Mulheres R$10 de Consumação
Lista VIP
Envie seu nome para: promocao@tripbar.com.br
Homens: R$15 de Consumação
Mulheres: R$7 de Consumação
Até meia noite garotas entram na faixa!
Forma de pagamento: Dinheiro, Cheque (após consulta), Rede Shop, Dinners, Visa, Credicard e Visa Electron.
terça-feira, setembro 02, 2003
Source tags and codes - O maior post de todos os tempos da última semana.
Entro em pânico ao olhar para a tela do computador e ver tags e tabelas, e o tempo escorregando por entre os dedos. É pra pirar. Fecho os olhos e continuo vendo a tela, tenho pesadelos diários com nomes de arquivo, frames, layers, senhas de ftp. Escrever em blog já está sendo um sacrifício... Wash my mind out 2 - a missão. Agora com mais argumentos.
Os únicos prazeres que pude desfrutar ao decorrer dos dias "úteis" dessas últimas duas semanas estafantes foram:
1) Comer de tarde um apetitoso almoço feito todos os dias pela mamãe;
2) Ah...Esse é segredo. Tá. Não vai ser mais. Ver a novela das oito. Sim, eu não consigo ficar sem ver. Paro nas bancas pra ver as capas das revistas, dessa vez não é pra tirar uma onda, é pra saber mesmo o que vai acontecer. Estou sem TV a cabo e trabalho o dia inteiro, isso quando não fico de dia e à noite, efim, não tenho vida
. É justificável. Não preciso justificar também.
E daí? Preciso desligar meu cérebro por uns momentos e me deixar levar pela emocionante trama de Mulheres Apaixonadas... hehehe "Que decadência, Ana Luiza!"
Blog é coisa para desocupados hehehe Encho a boca de tristeza para afirmar isso. Vou desaprender a escrever. Saudades da faculdade. Mas foi a coisa mais correta nesse momento difícil. Justo agora que descobri que o professor novo de fotojornalismo é assim... um GATO! Nunca tive um professor biiito sequer na vida. Não sabia se babava nele ou nas fotos que o cara fez na Austrália. Fotos animais. Boa proposta de ensino. Olhei pra ele e pensei: "Esse cara não é daqui messssmo!". Nasceu em Santos, vive e trabalha em São Paulo, fotógrafo da Folha. Como diz o santista Rubens Edwald Filho "Muita gente boa sai de Santos". I don?t belong here.
São Paulo. Quando o final da semana chega, o que traz minha sanidade mental de volta é repousar no meu oásis de concreto. Quando se está longe do caos tudo fica mais claro e racional, a coragem chega mais fácil. Ironicamente, pra mim, o caos fica aqui. Não é fácil aguentar um colapso nervoso por semana. Pressão demais. E leva muito tempo para eu me acostumar. Meu nariz está sangrando e meus ouvidos estalando, fico zonza... será que um dia vou ficar imune?
O bom de estar infeliz é dar valor a cada detalhe que acontece na sua vida. A gente redescobre aquelas coisas que realmente nos fazem felizes mas depois de um tempo passam despercebidas. As pequenas e as grandes coisas. Elas adoçam um pouco o amargo da roda viva. Uma música tocando baixinho, outra tocando alto, cantar no chuveiro... MÚSICA! Falar sozinha em casa com meus amigos imaginários, alguém de verdade para conversar, as historinhas que eu invento na minha cabeça, o beijo do namorado, o abraço dos pais, as almofadas da cama, a comida, qualquer programa de TV que esteja passando, água quente, ensaiar com a banda...
Aliás, foi um ensaio como poucos. Fazia tempo que não ficava tão feliz em tocar com a Laine e o Rods naquele cubículo cheirando a suor velho. A gente estava enferrujado e cansado, mas o clima estava tão "(leia meus lábios) GOS-TO-SO" (hahahahahahahaha), tão bacana. Parecíamos amigos tocando novamente, como nos primeiros ensaios. A gente passou por uma marasmo terrível e de repente a gente tomou vergonha na cara, dispostos a diferenciar um pouco, sair da mesmice. Que se dane tudo, vamos nos divertir. Esperem um show ligeiramente anárquico. Eu estava precisando disso. (O show vai ser nesse sábado, dia 6 no Trip Bar em Sampa, projeto All Stars!).
Pensamento zen do dia - Você pode acabar tirando coisas boas e lições de vida deste monte de palavras:
Existe a hora certa pra tudo. Inclusive para o tempo. Não se pode deixar que a coisa mais maravilhosa do mundo se torne na mais terrível por causa de atropelos. Ser impulsivo é não respeitar o curso das coisas. Só que paciência é uma virtude, papai noel existe e eu sou a Xuxa. Como já dizia Heloísa da novela das oito. A fala mais infame da história novelística (que eu desconheço hehe). Não dê crédito para as frases que seguem a partir das palavras grifadas em itálico porque no meio eu fiquei com sono e perdi o fio da meada.
Os posts agora serão esporádicos. Porém, serão enormes. Pra compensar. Não desistam do Mosca. Sou só uma moça que trabalha muito e tem pouco tem disponível para escrever. =)
Entro em pânico ao olhar para a tela do computador e ver tags e tabelas, e o tempo escorregando por entre os dedos. É pra pirar. Fecho os olhos e continuo vendo a tela, tenho pesadelos diários com nomes de arquivo, frames, layers, senhas de ftp. Escrever em blog já está sendo um sacrifício... Wash my mind out 2 - a missão. Agora com mais argumentos.
Os únicos prazeres que pude desfrutar ao decorrer dos dias "úteis" dessas últimas duas semanas estafantes foram:
1) Comer de tarde um apetitoso almoço feito todos os dias pela mamãe;
2) Ah...Esse é segredo. Tá. Não vai ser mais. Ver a novela das oito. Sim, eu não consigo ficar sem ver. Paro nas bancas pra ver as capas das revistas, dessa vez não é pra tirar uma onda, é pra saber mesmo o que vai acontecer. Estou sem TV a cabo e trabalho o dia inteiro, isso quando não fico de dia e à noite, efim, não tenho vida
. É justificável. Não preciso justificar também.
E daí? Preciso desligar meu cérebro por uns momentos e me deixar levar pela emocionante trama de Mulheres Apaixonadas... hehehe "Que decadência, Ana Luiza!"
Blog é coisa para desocupados hehehe Encho a boca de tristeza para afirmar isso. Vou desaprender a escrever. Saudades da faculdade. Mas foi a coisa mais correta nesse momento difícil. Justo agora que descobri que o professor novo de fotojornalismo é assim... um GATO! Nunca tive um professor biiito sequer na vida. Não sabia se babava nele ou nas fotos que o cara fez na Austrália. Fotos animais. Boa proposta de ensino. Olhei pra ele e pensei: "Esse cara não é daqui messssmo!". Nasceu em Santos, vive e trabalha em São Paulo, fotógrafo da Folha. Como diz o santista Rubens Edwald Filho "Muita gente boa sai de Santos". I don?t belong here.
São Paulo. Quando o final da semana chega, o que traz minha sanidade mental de volta é repousar no meu oásis de concreto. Quando se está longe do caos tudo fica mais claro e racional, a coragem chega mais fácil. Ironicamente, pra mim, o caos fica aqui. Não é fácil aguentar um colapso nervoso por semana. Pressão demais. E leva muito tempo para eu me acostumar. Meu nariz está sangrando e meus ouvidos estalando, fico zonza... será que um dia vou ficar imune?
O bom de estar infeliz é dar valor a cada detalhe que acontece na sua vida. A gente redescobre aquelas coisas que realmente nos fazem felizes mas depois de um tempo passam despercebidas. As pequenas e as grandes coisas. Elas adoçam um pouco o amargo da roda viva. Uma música tocando baixinho, outra tocando alto, cantar no chuveiro... MÚSICA! Falar sozinha em casa com meus amigos imaginários, alguém de verdade para conversar, as historinhas que eu invento na minha cabeça, o beijo do namorado, o abraço dos pais, as almofadas da cama, a comida, qualquer programa de TV que esteja passando, água quente, ensaiar com a banda...
Aliás, foi um ensaio como poucos. Fazia tempo que não ficava tão feliz em tocar com a Laine e o Rods naquele cubículo cheirando a suor velho. A gente estava enferrujado e cansado, mas o clima estava tão "(leia meus lábios) GOS-TO-SO" (hahahahahahahaha), tão bacana. Parecíamos amigos tocando novamente, como nos primeiros ensaios. A gente passou por uma marasmo terrível e de repente a gente tomou vergonha na cara, dispostos a diferenciar um pouco, sair da mesmice. Que se dane tudo, vamos nos divertir. Esperem um show ligeiramente anárquico. Eu estava precisando disso. (O show vai ser nesse sábado, dia 6 no Trip Bar em Sampa, projeto All Stars!).
Pensamento zen do dia - Você pode acabar tirando coisas boas e lições de vida deste monte de palavras:
Existe a hora certa pra tudo. Inclusive para o tempo. Não se pode deixar que a coisa mais maravilhosa do mundo se torne na mais terrível por causa de atropelos. Ser impulsivo é não respeitar o curso das coisas. Só que paciência é uma virtude, papai noel existe e eu sou a Xuxa. Como já dizia Heloísa da novela das oito. A fala mais infame da história novelística (que eu desconheço hehe). Não dê crédito para as frases que seguem a partir das palavras grifadas em itálico porque no meio eu fiquei com sono e perdi o fio da meada.
Os posts agora serão esporádicos. Porém, serão enormes. Pra compensar. Não desistam do Mosca. Sou só uma moça que trabalha muito e tem pouco tem disponível para escrever. =)
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